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MOMENTO COMPLIANCE: ESPECIAL OUTUBRO ROSA

O mês de outubro é reconhecido mundialmente pelas ações voltadas à prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. O movimento Outubro Rosa é registrado anualmente, desde 1990, criado pela  Fundação Susan G. Komen for the Cure.

 

Consciente da importância da campanha em prol do compartilhamento de informações que promovam a conscientização sobre a doença para a redução da mortalidade, a Fundação REFER elaborou um episódio especial do Momento Compliance para abordar este relevante tema.

 

Na entrevista, conduzida pela área de Risco e Compliance da Fundação, a convidada para tratar do tema Câncer de Mama – Conhecimento e Prevenção foi a médica especialista em ginecologista e obstetrícia (TEGO), Ana Carolina Carrasquel Porto, pós-graduada em Ultrassonografia Geral e Ginecologia Obstétrica, pela FATESA.

 

A convidada pôde esclarecer dúvidas comuns sobre o câncer de mama, como: o que é o câncer de mama e os fatores que podem causá-lo; quais os sintomas e formas de prevenção; e medidas em casos de diagnóstico positivo. Levantou, ainda, o alerta informando que este tipo de câncer é o que mais mata entre as mulheres, destacando a importância do diagnóstico precoce.

 

A série de vídeos  Momento Compliance  foi desenvolvida com o propósito de disseminar a cultura de compliance, agregando ao conjunto de ações previstas no Programa de Integridade da REFER.

 

Assista a entrevista completa, clicando na imagem abaixo:

 

Conheça mais sobre o Outubro Rosa:

 

O movimento internacional de conscientização para a detecção precoce do câncer de mama,  Outubro Rosafoi criado no início da década de 1990, quando o símbolo da prevenção ao câncer de mama — o laço cor-de-rosa — foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York (EUA) e, desde então, promovida anualmente.

 

O período é celebrado no Brasil e no exterior com o objetivo de compartilhar informações e promover a conscientização sobre o câncer de mama, a fim de contribuir para a redução da incidência e da mortalidade pela doença.

 

O Câncer de mama

 

O câncer de mama é o tipo que mais acomete mulheres em todo o mundo, tanto em países em desenvolvimento quanto em países desenvolvidos. Cerca de 2,3 milhões de casos novos foram estimados para o ano de 2020 em todo o mundo, o que representa cerca de 24,5% de todos os tipos de neoplasias diagnosticadas nas mulheres. As taxas de incidência variam entre as diferentes regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.

 

Para o Brasil, foram estimados 73.610 casos novos de câncer de mama em 2023, com um risco estimado de 66,54 casos a cada 100 mil mulheres.

 

O câncer de mama também ocupa a primeira posição em mortalidade por câncer entre as mulheres no Brasil, com taxa de mortalidade ajustada por idade, pela população mundial, para 2021, de 11,71/100 mil (18.139 óbitos). As maiores taxas de incidência e de mortalidade estão nas regiões Sul e Sudeste do Brasil.

 

Os principais sinais e sintomas suspeitos de câncer de mama são: caroço (nódulo), geralmente endurecido, fixo e indolor; pele da mama avermelhada ou parecida com casca de laranja, alterações no bico do peito (mamilo) e saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Também podem aparecer pequenos nódulos no pescoço ou na região embaixo dos braços (axilas).

 

Fatores de risco

 

Não há uma causa única para o câncer de mama. Diversos fatores estão relacionados ao desenvolvimento da doença entre as mulheres, como: envelhecimento, determinantes relacionados à vida reprodutiva da mulher, histórico familiar de câncer de mama, consumo de álcool, excesso de peso, atividade física insuficiente e exposição à radiação ionizante.

 

Os principais fatores são:

 

Comportamentais/Ambientais

 

– Obesidade e sobrepeso, após a menopausa

– Atividade física insuficiente (menos de 150 minutos de atividade física moderada por semana)

– Consumo de bebida alcoólica

– Exposição frequente a radiações ionizantes (Raios-X, tomografia computadorizada, mamografia etc.)

– História de tratamento prévio com radioterapia no tórax

 

 

Aspectos da vida reprodutiva/hormonais

 

– Primeira menstruação (menarca) antes de 12 anos

– Não ter filhos

– Primeira gravidez após os 30 anos

– Parar de menstruar (menopausa) após os 55 anos

– Uso de contraceptivos hormonais (estrogênio-progesterona)

– Ter feito terapia de reposição hormonal (estrogênio-progesterona), principalmente por mais de cinco anos

 

 

Hereditários/Genéticos

 

– Histórico familiar de câncer de ovário; de câncer de mama em mulheres, principalmente antes dos 50 anos; e caso de câncer de mama em homem

– Alteração genética, especialmente nos genes BRCA1 e BRCA2.

 

A mulher que possui esses fatores genéticos tem risco elevado para câncer de mama.

 

 

Fonte:

https://www.gov.br/inca/pt-br/assuntos/campanhas/2023/outubro-rosa

Publicada em 23/10/2023 15:26:25

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