FUNDAÇÃO REFER CELEBRA O DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Na tarde de ontem (08/03), data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Fundação REFER promoveu um encontro para as mulheres que compõem seu quadro, entre elas conselheiras, diretoras, empregadas e terceirizadas.

A gerente de Gestão de Pessoas, Edilaine Garcez, abriu o evento trazendo uma reflexão sobre o papel da mulher no âmbito corporativo e, também, nos demais papeis que exerce na sociedade. Destacou a importância do aprimoramento contínuo em contraponto ao quanto evoluímos em nossa trajetória pessoal e profissional.

Na sequência, a diretora Financeira, Claudia Avidos, falou sobre a importância da data e abordou a luta da mulher por igualdade, celebrando a participação das mulheres na REFER, que hoje representa cerca de 50% do quadro. Além disso, a Fundação tem hoje, significativa representatividade das mulheres em cargos de alta gestão, demonstrando a importância da equidade no âmbito corporativo.

A gerência de Risco e Compliance também esteve representada por meio da analista técnica Fernanda Fragoso, que reforçou as medidas adotadas pela Fundação para o combate às práticas antiéticas contra a mulher, com destaque para a Cartilha de Prevenção e Enfrentamento ao Assédio Moral e Sexual da REFER e o Canal de Integridade e Ética, uma ferramenta para que todos possam apresentar quaisquer tipos de denúncias, inclusive contra a mulher. Abordou, ainda, sobre os avanços necessários para que os direitos da mulher sejam preservados.

Em seguida, foi aberto um espaço para troca de experiências entre as mulheres presentes, abordando os papéis exercidos diariamente, os desafios em conciliar a maternidade com a vida profissional, além do enfrentamento de situações de abuso e violência vividas em diversos contextos. A dinâmica realizada promoveu um ambiente de acolhimento e de valorização pessoal, com objetivo de buscar soluções para as adversidades, estimulando o apoio mútuo e a busca contínua de melhoria da qualidade de vida da mulher.

Sobre a origem do Dia Internacional das Mulheres

O Dia Internacional das Mulheres teve origem no movimento operário e se tornou um evento anual reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Suas sementes foram plantadas em 1908, quando 15 mil mulheres marcharam pela cidade de Nova York exigindo a redução das jornadas de trabalho, salários melhores e direito ao voto. Um ano depois, o Partido Socialista da América declarou o primeiro Dia Nacional das Mulheres.

A proposta de tornar a data internacional veio de uma mulher chamada Clara Zetkin, ativista comunista e defensora dos direitos das mulheres.

Ela deu a ideia em 1910 durante uma Conferência Internacional de Mulheres Socialistas em Copenhague. Havia 100 mulheres, de 17 países, presentes, e elas concordaram com a sugestão dela por unanimidade.

A data foi celebrada pela primeira vez em 1911, na Áustria, Dinamarca, Alemanha e Suíça. E seu centenário foi comemorado em 2011 — então, neste ano, estamos tecnicamente comemorando o 111º Dia Internacional das Mulheres.

Mas o Dia Internacional das Mulheres só foi oficializado em 1975, quando a ONU começou a comemorar a data. E se tornou uma ocasião para celebrar os avanços das mulheres na sociedade, na política e na economia, enquanto suas raízes políticas significam que greves e protestos são organizados para aumentar a conscientização em relação à contínua desigualdade de gênero.

E por que 8 de março?

A proposta de Clara de criar um Dia Internacional das Mulheres não tinha uma data fixa.

A data só foi formalizada após uma greve em meio à guerra em 1917, quando as mulheres russas exigiram “pão e paz” — e quatro dias após a greve o czar foi forçado a abdicar, e o governo provisório concedeu às mulheres o direito ao voto.

A greve das mulheres começou em 23 de fevereiro, pelo calendário juliano, utilizado na Rússia na época. Este dia corresponde a 8 de março no calendário gregoriano — e é quando é comemorado hoje. Fonte: www.bbc.com