Em quatro de dezembro, líderes de classe se deslocaram do Rio de Janeiro para Brasília a fim de cumprir às 10 horas da manhã, agenda com o Dr. Valdir Agapito Teixeira, Secretário Federal de Controle Interno da Controladoria Geral da União. A audiência foi agendada para tratar a Dívida da União (RFFSA) com a REFER, tendo em vistas recente correspondência enviada pelas entidades de classe à CGU, exigindo providências quanto ao imediato pagamento.
Recebidos com singular atenção pelos representantes da CGU, a REFER foi representada pelo diretor financeiro eng.º Carlos Moulin, enquanto que os órgãos de classe se fizeram presentes através da Associação dos Aposentados da RFFSA, presidente estatístico Nelson Fernandes Cruz; Associação dos Engenheiros Ferroviários-AENFER, presidente eng.º Luiz Euler; Associação Mutua Auxiliadora da Estrada de Ferro Leopoldina-Mutua, presidente Raymundo Neves, que também representou a Federação Nacional dos Trabalhadores Ferroviários – FNTF, na pessoa do ministro Hélio Regato; Associação dos Engenheiros da Estrada de Ferro Leopoldina – AEEFL, presidente eng.º Almir Ferreira Gaspar; advogada contratada Ana Carolina R. de Oliveira; Dr. Cidmauro Lima, da Auditoria da ANTT, em Brasília . Pela CGU o Secretário Federal Valdir Agapito se fez acompanhar de três assessores.
Após os agradecimentos formais pela concessão da audiência e a apresentação dos representantes dos órgãos de classe dos ferroviários, o eng.º Carlos Moulin fez ampla explanação sobre a situação da dívida da União com a REFER que demanda mais de 10 anos pondo em risco o pagamento dos benefícios. Por sua vez, os representantes dos órgãos de classe falaram sobre a NOTIFICAÇÃO que enviaram solicitando providências da CGU junto ao Secretário do Tesouro, através do titular da Secretaria do Tesouro Nacional – STN, tendo em vistas que tal autoridade vem desrespeitando a legislação da previdência complementar. Foi ressaltado que a própria CGU no exame meticuloso do processo administrativo emitiu Notas Técnicas atestando a certeza, a liquidez e a exatidão da dívida.
Por fim, o Dr. Valdir Agapito disse que por parte da CGU não tinha nenhuma dúvida quanto à legalidade da dívida.
Publicada em 19/12/2014 12:29:52